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Aprovado projeto que pode ampliar teste do pezinho para detectar até 50 doenças

A matéria teve relatoria da senadora paraibana Nilda Gondim (MDB-PB)

Por Renata Nunes Publicado em
Teste do pezinho
Teste do pezinho (Foto: Pedro Ribas/SMCS/Arquivo)

O teste do pezinho, exame gratuito e obrigatório que ajuda a diagnosticar algumas doenças genéticas e metabólicas em crianças recém nascidas, poderá ser ampliado para detectar até 50 doenças rastreáveis.

Na última quinta-feira (25), o Senado, com relatoria da senadora paraibana Nilda Gondim (MDB-PB), aprovou projeto que agora vai para votação na Câmara dos Deputados e, se aprovado, passa pata a sanção presidencial.

A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) destacou a importância da ampliação da triagem neonatal no Sistema Único de saúde (SUS), afirmando que essa ampliação é defendida por muitos especialistas, que apontam seus diversos impactos positivos, a exemplo da redução de custos com assistência à saúde para o indivíduo e para o Estado.

Além disso, o relatório de Nilda aponta que, atualmente, a triagem neonatal oferecida pelo SUS, que está em ampliação, é capaz de detectar seis doenças: fenilcetonúria; hipotireoidismo congênito; doenças falciformes e outras hemoglobinopatias; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita; e deficiência de biotinidase.

A relatora também chama a atenção para o fato de que a versão ampliada do teste, que consegue detectar até 53 doenças, muitas delas consideradas raras, está disponível somente na rede particular e é oferecida a preços elevados.

"O que impossibilita o acesso da população de baixa renda [a esse teste] e impede que muitas de nossas crianças, portadoras dessas doenças, consigam obter diagnósticos e tratamentos precoces", alertou Nilda.

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