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Adiado julgamento dos réus acusados de matar criança em ritual na PB

A expectativa é que o julgamento dos acusados comece às 9h, na Sala de Sessões do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande

Por Carlos Rocha Publicado em
Adiado julgamento dos réus acusados de matar criança em ritual na PB
Adiado julgamento dos réus acusados de matar criança em ritual na PB (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

O julgamento dos réus envolvidos no assassinato de um garoto de cinco anos, em um suposto ritual, teve sua data alterada devido a uma mudança na agenda dos juízes das duas varas do Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grandre. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (29).

Anteriormente marcado para o dia 1º de junho, o julgamento agora está agendado para o dia 7 do mesmo mês. O processo, que foi transferido da Comarca de Sumé, inclui os réus Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho).

Além dos três réus mencionados, a mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e já foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.

A expectativa é que o julgamento dos acusados comece às 9h, na Sala de Sessões do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande. Segundo informações do Cartório da Unidade Judiciária, a juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza pronunciou Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto. A magistrada, que atualmente está no Cartório Unificado e é diretora do Fórum de Cabedelo, ressaltou que existem provas que confirmam a materialidade do crime e indícios de autoria.

"A existência de elementos que apontam a culpa dos réus justifica sua pronúncia", afirmou a juíza. Os acusados estão sendo processados com base no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, além dos artigos 212, caput 288, parágrafo único, e 339, caput, todos do Código Penal.

Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime teria ocorrido na noite de 11 de outubro de 2015, na região conhecida como Serra do Boqueirão, em Sumé. Segundo a acusação, os réus teriam assassinado a criança durante um ritual com o objetivo de obter seu sangue.



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