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Crônica

A sanfona do Sivuca que brilha para o Brasil

Dia 26 de maio é dedicado aos sanfoneiros, mestres da arte formados no legado de Sivuca.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Sivuca, em apresentação na TV Tupi
Sivuca, em apresentação na TV Tupi (Imagem: Acervo)

Se Nordeste fosse instrumento, teria baixos, teclados e som plural. Atenderia pelo nome de sanfona, tocada por poucos. Projetaria Sivucas, Gonzagas e Dominguinhos. Romperia barreiras. Teria dia, como de hoje - um 26 de maio, para exaltarmos. Criaria identidades, estilos e composições. Faria escola, uniria discípulos e defensores. Não apenas seria, mas é faria do nobre cidadão um capitão sanfoneiro.

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Nesta quarta-feira (26) é dia de Severino Dias de Oliveira. Um mestre, gênio, paraibano, Itabaiense. Sanfoneiro, Instituiu jornada até 2006. Deixou legado. Há 15 anos, Sivuca é também saudade. Na Terra Esperança, viu Sanfona e Realejo, fez Forró e Frevo estimular Cabelo de Milho. Do Enfim Solo, fez Pau Doido no Som Brasil . Pra ele, se Cada um Belisca um Pouco e coloca Um Pé No Asfalto, Um Pé Na Buraqueira sempre terá Motivo para Dançar.

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A sanfona é a sanfona. Enraizou-se também no Pernambuco. Branca, acompanhada por chapéu de couro fez o povo proclamar, adorando o tom nordestino e a voz que ainda sai do coração. Como canta Benito nas letras de Raimundo Sobrado: “Aquela sanfona branca / Aquele chapéu de couro / É quem meu povo proclama / Luiz Gonzaga de ouro”.



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