Justiça determina que João retire fake news contra Pedro
Na propaganda, campanha de João tenta associar o nome de Pedro Cunha Lima à Operação Calvário
Uma determinação da Justiça Eleitoral pede a imediata suspensão de uma inserção eleitoral do candidato ao governo da Paraíba, João Azevedo (PSB), contra Pedro Cunha Lima (PSDB). A juíza Francilucy Rejane de Souza entendeu que a propaganda foi feita com informações falsas e com ação difamatória.
O documento detalha que a propaganda “promove uma ligação direta entre o representante (Pedro Cunha Lima) e JOVINO MACHADO CALVÁRIO, que supostamente seria seu sócio em um escritório de advocacia e que o mesmo seria réu na “Operação Calvário”, por ter recebido R$ 150.000,00 em propina dentro do referido escritório”.
Na sequência, a juíza afirma que foi comprovado que não havia sociedade alguma entre as partes e que, portanto, a notícia do candidato à reeleição é inverídica.
Ainda na decisão, a juíza aponta que esse material falso “pode vir a comprometer a lisura do processo eleitoral, ferindo valores, princípios e garantias constitucionalmente asseguradas, notadamente a liberdade do voto e o exercício da cidadania”.
Além da suspensão da propaganda, a juíza determinou também a multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento por parte do candidato do PSB.
A reportagem do Portal T5 tentou contato com a assessoria de João Azevêdo, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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