Sete pessoas foram presas tentando filmar e fotografar voto na Paraíba
Jean Nunes, secretário de segurança do estado, avaliou positivamente o trabalho das forças de segurança.
De acordo com o balanço inicial realizado pela Polícia Militar da Paraíba, o segundo turno das Eleições 2022 foi considerado tranquilo. Um total de 71 ocorrências foram registradas pela instituição durante a execução da operação Voto Seguro. Em sete casos instituiu-se a prisão de pessoas que tentaram fotografar ou gravar nas cabines de votação - ou seja, a violação do sigilo do voto, crime previsto no Código Eleitoral. As prisões aconteceram nas cidades de Guarabira, Araruna, Mogeiro, Ingá, Sapé, Juazeirinho e Mari.
Em outro caso, noticiado pelo Portal T5, um eleitor tentou votar, em Rio Tinto, Litoral Norte, só de cueca - o que é proibido pela Justiça Eleitoral. Já na cidade de Santana dos Garrotes, no Vale do Piancó, um comerciante descumpriu a restrição municipal de venda de bebida alcoólica na noite de sábado (29). O homem foi encaminhado à delegacia.
Jean Nunes, secretário de segurança do estado, avaliou positivamente o trabalho das forças de segurança. “Os agentes fizeram um trabalho com profissionalismo e isenção, cumprindo as normas de diretrizes da Justiça Eleitoral e alinhadas com as demais forças de segurança”.
Já o coronel e comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, Sérgio Fonseca, informou que o planejamento garantiu o clima pacífico. “Esperávamos um dia tranquilo, por isso, deixamos as tropas especiais para as festas de comemoração. Elas só iriam trabalhar durante o dia se tivéssemos problemas, o que não ocorreu”.
A corporação destacou que a operação Voto Seguro contou com o apoio da Polícia Civil, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Um total de 6,3 mil agentes foram mobilizados na operação. Só da Polícia Militar, foram cerca de 4,6 mil agentes.
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