Pedro quer aplicar modelo de educação do Ceará na Paraíba
Candidato ao governo pelo PSDB foi entrevistado nesta quinta (13), na TV Tambaú
Pedro Cunha Lima, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), foi entrevistado nesta quinta-feira (13), na TV Tambaú. O político foi o primeiro candidato do segundo turno das eleições ao governo da Paraíba a conversar com os jornalistas Daniel Lustosa e Josival Pereira, ao vivo, no programa O Povo Na TV. (Veja a entrevista completa no fim da matéria)
O candidato respondeu perguntas sobre temas como saúde, educação, família Cunha Lima na política paraibana e até mesmo sobre uma possível reeleição, caso vença as eleições deste ano.
A temática que ele sempre enfatiza é da educação. O modelo aplicado no Ceará, atualmente, é a ideia que ele projeta trazer para as escolas paraibanas. “A gente tem uma grande facilidade de olhar o que o Ceará está fazendo, que vem apresentando resultados. Lá, a educação pública acontece melhor do que em São Paulo. O que existe (na Paraíba) é falta de banheiro, teto caindo, merenda estragada, professor de português e de matemática”.
Outro ponto tratado foi sobre como levar os serviços de saúde para o Brejo, Agreste e Sertão paraibano. Pedro comentou que um dos itens do programa de Veneziano Vital do Rêgo (MDB), seu aliado no 2º turno, foi incluído em seu plano. “Um hospital sozinho (em Patos) não consegue atender toda a demanda de uma região. Ao receber o apoio de Veneziano, nós colocamos como item de prioridade para ajudar na construção do Hospital de Trauma do Sertão”.
Questionado sobre o histórico da família Cunha Lima na política paraibana, o tucano deu destaque aos feitos de Cássio, seu pai, nos dois mandatos como governador, em 2002 e 2006, na área da educação, alfinetando a atual gestão de João Azevêdo (PSB). “(A minha família) Conseguiu fazer mudanças importantes. Foi no governo Cássio que conseguimos levar o ensino médio para 50 cidades. Um dos grandes ativos que eu sinto é de não ter essa experiência que aí está, que não consegue questionar, que admite fazer parte de uma organização criminosa para se eleger com uma estrutura de poder”.
Pedro também admitiu que, se eleito, vai buscar fazer a melhor gestão possível, com a intenção de, ao término do mandato de quatro anos, “entregar o bastão”. Ele, porém, deixou esclarecido que essa não é uma ideia ainda concretizada.
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