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Fábio Faria diz que rádios sabotaram propaganda de Bolsonaro

TSE vai investigar a denúncia mediante apresentação de provas mais robustas

Por Carlos Rocha Publicado em
Fábio Faria diz que rádios de sabotaram propaganda de Bolsonaro
Fábio Faria diz que rádios de sabotaram propaganda de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Fábio Faria, ministro das Comunicações, convocou a imprensa na noite desta segunda-feira (24), em frente ao Palácio do Planalto para dar um pronunciamento acerca de algo que classificaram como "grave". Fábio estava ao lado do ex-secretário de comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten

A dupla anunciou que, a partir de uma auditoria contratada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), foram constatadas supostas irregularidades nas inserções publicitárias do candidato à reeleição no segundo turno. Rádios teriam deixado de exibir um número considerável de inserções.

Segundo o ex-secretário, o número total de vezes em que as inserções deixaram de ser veiculadas seriam de 53 dias de propagandas partidárias. Faria disse que esteve nesta tarde com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e apresentou os números do levantamento.

“Isso é uma grave violação do sistema eleitoral. E agora o TSE vai investigar para saber porque essas rádios fizeram isso”, disse o ministro. A reclamação de Faria e de Wajngarten é de que a região mais afetada foi o Nordeste, com 18,24% menos inserções do que Lula, candidato do PT.

Após receber o documento, o presidente do TSE disse que as acusações são graves, mas baseadas em relatório "apócrifo".

"Os fatos narrados na petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo “relatório de veiculações em Rádio”, que teria sido gerado pela empresa “Audiency Brasil Tecnologia. Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana", mencionou o ministro.



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