Pollyanna acusa Ricardo Coutinho de irregularidades no PSB e defende ações de saúde nas escolas
Candidata ao Senado Federal pelo PSB foi entrevistada na Jovem Pan João Pessoa
Pollyanna Dutra, candidata ao Senado Federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) falou sobre sua entrada tardia na chapa majoritária do partido, expôs violência de gênero, se posicionou sobre o aborto e ainda mencionou Ricardo Coutinho (PT) na disputa nas Eleições 2022. A deputada foi entrevistada pela rádio Jovem Pan João Pessoa, que realizou uma série de entrevistas com os políticos que disputam o cargo de senador pela Paraíba. (Ouça a entrevista completa no fim da matéria)
Sua candidatura se deu após questionar a presença feminina na chapa majoritária. “Eu reclamava que era importante uma mulher na chapa, era importante que entre dois homens, um de Campina [Grande] e um de João Pessoa, tivesse alguém que pudesse também acrescentar na chapa conteúdos e conceitos. Não por ser mulher, mas eu tenho uma vasta experiência.”.
Sobre divergências com Bruno Roberto afirmou "ele têm sido muito tóxico, ele têm sido muito preconceituoso em relação à mulher, ele trata a mulher de uma forma muito hostil, ele agride verbalmente. Ele não suporta que uma mulher possa chegar a esse nível de debate e isso é muito ruim para a democracia." E revelou ter tido a solidariedade de outros candidatos.
A candidata ainda falou sobre dividir a disputa com Ricardo Coutinho (PT). Ela citou problemas que o ex-governador teve com o presidente do PSB, enquanto era militante. "Ele causou várias sequelas no partido. Ele era presidente da Fundação Mangabeira e dentro do partido praticou algumas irregularidades e precisa se retratar", disse. Questionada sobre detalhes dessas irregularidades, Pollyanna se resumiu a dizer que Ricardo teve “desvios comportamentais”. Ela disse que não iria expor o candidato do PT por não ser “o momento oportuno”.
A assessoria do candidato citado foi procurada, mas não enviou resposta até a publicação desta matéria.
Questionada sobre o feminismo, a candidata falou que se considera "uma mulher moderada" e que "luta pelos direitos da mulher". Pollyanna ainda acrescentou que "quando se fala do termo feminismo, a gente acha que é obrigado tirar a roupa e ir pra rua para protestar, eu respeito o protesto mas eu posso protestar de roupa.".
A deputada defendeu que a saúde pública deve ser ser discutida no ensino básico: " As escolas precisam trazer esses temas tabus, precisam programar no seu corpo lá de docentes e educacional que esse tema aborto que ele pode matar e que é necessário esse esclarecimento maior para nossa juventude." .
Ouça a entrevista completa:
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