Mauro Cid: após delação, ex-ajudante de Bolsonaro deixa prisão
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologou neste sábado (9) o acordo de delação premiada
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou a prisão neste sábado (9). Ele passou 139 dias preso e deixou o Batalhão da Polícia Militar após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid foi para casa após a instalação da tornozeleira eletrônica e realização de exame de corpo de delito.
Na decisão que homologou o acordo de colaboração, Moraes impôs diversas medidas cautelares ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Entre elas, a suspensão do porte de arma de fogo e o cancelamento de todos os passaportes de Mauro Cid. Além disso, o tenente-coronel foi afastado de suas funções no Exército.
O ministro Alexandre de Moraes proibiu que Cid fale com outros investigados, inclusive por meio de seus advogados. Mas incluiu como exceções a esposa de Cid, Gabriela Cid, e o pai, Mauro Cesar Lourena Cid. Os dois também são alvos de inquéritos da Polícia Federal (PF).
Em um dos inquéritos, Gabriela chegou a admitir que usou certificado falso de vacinação contra a Covid-19 e responsabilizou o marido. Em outra frente, ela é investigada por articular um suposto plano golpista para afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Já o general Lourena Cid é investigado no inquérito que apura a venda ilegal de joias no exterior. Investigação da PF apontou que uma das fotos utilizadas para negociar a venda de itens recebidos como presente oficial revela o rosto do general no reflexo da caixa. Veja:
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