STF arquiva ação contra Nilvan, Cabo Gilberto e Wallber Virgolino
Já em relação à ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, o ministro determinou a prorrogação das investigações por mais 60 dias
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (19), o arquivamento das ações contra nilvan Ferreira (PL), Wallber Virgolino (PL), Cabo Gilberto (PL) e Eliza Virgínia (PP) por suposto envolvimento com os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro
Eles foram alvos de uma queixa-crime movida pelo PSOL. Foi ressaltado que não foram encontrados indícios reais de envolvimento em atividades ilícitas relacionadas aos eventos de 8 de janeiro. Todos os investigados já foram ouvidos pela Polícia Federal em junho deste ano, por solicitação do ministro Alexandre de Moraes.
Já em relação à ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, o ministro determinou a prorrogação das investigações por mais 60 dias. O objetivo é esclarecer se Bório esteve envolvida ativamente nos atos que resultaram no vandalismo contra a sede dos Três Poderes, em Brasília.
Moraes justificou a prorrogação afirmando que é necessário aprofundar as investigações para definir se a investigada realmente participou dos atos criminosos cometidos na capital federal na data mencionada.
A decisão do ministro segue a mesma linha de entendimento do subprocurador-geral da República, Carlos Frederico dos Santos, que emitiu um parecer afirmando que havia evidências de que, durante os distúrbios contra o Congresso Nacional, Pâmela Bório estava presente nas manifestações que resultaram na invasão de prédios públicos.
Segundo Moraes, há fotos publicadas em redes sociais que sugerem a presença de Pâmela Bório nas proximidades dos atos violentos. Além disso, foram identificados vídeos com mensagens de teor político que mencionam a participação dela, incluindo frases como "Indo à luta!!!" e "Dia histórico! Tomamos o Brasil das mãos da quadrilha!!!"
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