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João lamenta teor político dado às reivindicações de policiais: "Estão sendo usados como boi de piranha"

Governador espera resposta servidores das forças de segurança sobre proposta de reajustes

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
João Azevêdo, governador da Paraíba.
João Azevêdo, governador da Paraíba. (Foto: Secom-PB/Divulgação)

O Governo da Paraíba espera a resposta dos servidores das forças de segurança sobre a proposta de reajustes salariais e de benefícios apresentada na última semana. Foi oferecido 100% da Bolsa Desempenho para policiais militares e civis, além de aumento no valor de horas extras e auxílio alimentação. Nesta segunda-feira (10), o gestor disse que aguarda a definição das categorias e lamentou o teor político dado às reivindicações.

Em uma conversa com jornalistas, o governador assumiu que chegou ao limite das propostas de negociação. "Além de outras categorias, existe um estado com 4,5 milhões de pessoas esperando investimentos". Segundo o governador, outros investimentos aconteceram para o setor. "Novas armas, equipamentos, mais de R$ 100 milhões que estamos investindo para que a Polícia Civil, Militar, Penal e Corpo de Bombeiros tenham condições de trabalho", disse.

O governador ainda lamentou a possibilidade do teor partidário dado à discussão. "Tem pessoas tentando se aproveitar. Tem pessoas que nem sabem, mas estão sendo usadas como boi de piranha".

No dia 6 de janeiro, João Azevêdo anunciou 100% da Bolsa Desempenho. Antes, a proposta do governo era de 80%, divididos em 36 meses. Com a reunião, a liberação total da bolsa poderá ser incorporada em 48 meses.

A categoria também havia pedido o dobro da proposta de 10% no aumento de salários apresentada por Azevêdo. No entanto, o governador não atendeu essa reivindicação. Também foram apresentados reajustes no auxílio alimentação (+24%) e aumento da remuneração de plantão para datas especiais (+140%).

Representantes da Caixa Beneficente, Clube dos Oficiais e do Corpo de Bombeiros foram procurados, mas não responderam o contato.

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