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Marcelo Queiroga fala sobre cuidados contra variante do coronavírus

Surgimento da Ômicron foi confirmado em regiões da África.

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. (Foto: PR/Divulgação)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou neste domingo (28) que a principal arma contra a Covid-19 é a vacinação. O paraibano realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais durante reunião de trabalho sobre a variante Ômicron do novo coronavírus.

Um homem com passagem pela África do Sul e que desembarcou em Guarulhos no sábado (27), em um voo da Ethiopian Airlines, testou positivo para Covid-19. Não há confirmação se o caso é da variante Ômicron.

Por medida de precaução, a partir desta segunda-feira (29), o governo federal decidiu restringir e entrada de passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue, Eswatini (ex-Suazilândia), Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.

Segundo Queiroga, o cenário epidemiológico no Brasil é de maior tranquilidade em função da campanha de vacinação. Até o momento, foram distribuídas aos estados 372 milhões de doses, sendo que 308 milhões já foram aplicadas na população.

“Gostaria de tranquilizar todos os brasileiros, porque os cuidados com essa variante são os mesmos cuidados com as outras variantes. A principal arma que nós temos para enfrentar essas situações é a nossa campanha de imunização”, afirmou.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, as medidas de proteção contra a covid-19 devem ser mantidas. “É extremamente importante que mantenhamos foco na campanha de vacinação e que mantenhamos as medidas chamadas não farmacológicas [uso de máscaras], evitarmos aglomerações públicas, higienização das mãos, álcool em gel e etiqueta respiratória”, disse.

Na semana passada, o surgimento de uma variante do novo coronavírus foi confirmado em regiões da África. Batizada de Ômicron - letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

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