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PEC DO VOTO IMPRESSO

“Foi mais uma derrota de Bolsonaro", diz deputado paraibano

Votação ocorreu nessa terça-feira (10), em Brasília.

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Ruy Carneiro (PSDB/PB) e Frei Anastácio (PT/PB) tiveram votos distinto para proposta.
Ruy Carneiro (PSDB/PB) e Frei Anastácio (PT/PB) tiveram votos distinto para proposta. (Foto: Câmara Federal/Montagem: Portal T5)

O plenário da Câmara Federal rejeitou, em primeiro turno, a PEC do voto impresso nessa terça-feira (10). Em Brasília, a matéria precisava de 308 votos, mas só teve 229. Entre os paraibanos, três votaram a favor e cinco contra. Quatro parlamentares faltaram.

Entre os argumentos de quem defendia a pauta estava a segurança do sistema eleitoral. "Sou favorável a um sistema que possa garantir mais segurança a eventuais riscos de fraudes nas urnas eletrônicas. A confiança do eleitor só pode ser reforçada com transparência. Se podemos aperfeiçoar ainda mais o Sistema Eleitoral, que o façamos", disse Ruy Carneiro (PSDB/PB). Como ele, votaram Edna Henrique (PSDB) e Julian Lemos (PSL).

Um dos votos contrários foi do deputado Frei Anastácio (PT/PB). Para ele, a derrota da proposta mostrou que a Câmara não apoia o presidente da República. “Foi mais uma derrota de Bolsonaro que vinha ameaçando não ter eleições no Brasil se não tivesse voto impresso. Venceu a democracia que saiu fortalecida”, disse. Também votaram contra: Damião Feliciano (PDT); Gervásio Maia (PSB); Pedro Cunha Lima (PSDB) e Welington Roberto (PL).

O texto original da PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Com a proposta arquivada, a tramitação foi encerrada. Permanece o formato atual de apuração, sem a cédula física.



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