Ex-cunhada aponta envolvimento de Bolsonaro em rachadinhas, diz site

As gravações revelam o esquema ilegal de entrega de salários de assessores na época em que Bolsonaro foi deputado federal, entre os anos de 1991 e 2018. No esquema, segundo os áudio divulgados, Bolsonaro agia diretamente na prática ilegal de ficar com parte ds salários dos assessores.

A primeira reportagem publicada pelo UOL mostra que o presidente Bolsonaro demitiu o assessor, irmão da ex-cunhada, porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário.

"O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: 'Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo'”, disse a ex-cunhada do presidente em um áudio.

Em uma troca de mensagens de voz, é revelado que dentro da família Queiroz Jair Bolsonaro é o chamado de "01". Márcia, esposa de Fabrício Queiroz (ex-assessor de Flávio Bolsonaro) afirma que o presidente "não vai deixar" Queiroz atuar como antes.

Um trecho dos áudios divulgados revela ainda que um coronel da reserva do Exército, ex-colega do presidente na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), atuou no recolhimento de salários da ex-cunhada de Bolsonaro, no período em que ela constava como assessora do antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Ainda segundo o UOL, o advogado Frederick Wassef, que representa o presidente, negou ilegalidades. O advogado disse que os fatos narrados por Andrea “são narrativas de fatos inverídicos, inexistentes, jamais existiu qualquer esquema de rachadinha no gabinete do deputado Jair Bolsonaro ou de qualquer de seus filhos”.

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