Decreto vai ter medidas mais restritivas para conter avanço da Covid-19
A entrevista foi concedida com exclusividade à TV Tambaú
O Governador da Paraíba, João Azevêdo, concedeu com exclusividade uma entrevista para o programa O Povo na TV, no início da tarde desta terça-feira (9), para adiantar algumas decisões que serão tomadas e publicadas no novo decreto estatual para o enfrentamento e combate da Covid-19 até o final da tarde desta terça (9).
De acordo com governador, o novo decreto não vai trazer "grandes modificações". O gestor estadual afirmou que o novo documento será uma manutenção das decisão já determinadas para conter o avanço da pandemia de covid-19 na Paraíba e que "impactará positivamente os números da covid no estado".
Com relação à vacina, João Azevêdo pontuou que houve um atraso na decisão de compra dos imunizantes por parte do Ministério da Saúde (MS), o que prejudicou o processo de vacinação da população. "O negacionismo no começo prejudicou a tomada de decisão contra a covid", afirmou.
Para tentar agilizar o processo de vacinação no Brasil, de acordo com governador, vários gestores se reuniram com o MS. Na reunião, ficou decidido que os governadores estão autorizados a buscar fornecedores de vacinas contra a covid-19, formalizarem o contrato de compra e apresentar o documento para o Ministério da Saúde. Com isso, novas doses do imunizante serão adicionadas no Plano Nacional de Vacinação. Esse procedimento é necessário porque, segundo João Azevêdo, os governos estaduais não podem "desarticupar o sistema nacional de imunização".
Sobre a abertura e ampliação de leitos de UTI no estado, o governador afirmou que essa será uma medida que "pode e vai acontecer". Mas reforçou que existe um limite. Ele destacou que é preciso uma conscientização por parte da população uma vez que aquisição de leitos e equipamentos para UTI é "fácil". A preocupação do Governo é a falta de profissionais para atuarem na linha de frente do combate a doença. "Nós estamos numa situação extremamente dificil nesse momento", disse o chefe do executivo estadual.
Sobre o uso das máscaras, o governador reforçou que a fiscalização vai acontecer e quem não utilizar será penalizado. "Nós não queremos multar ninguém. Não é esse o objetivo", mas afirmou que será preciso "cobrar". "É inaceitável uma atitude inconsequente como essa [não utilização das máscaras]", destacou.
Confira a entrevista completa do Governador João Azevêdo:
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