Após morte de Maranhão, Cícero Lucena decreta luto oficial de três dias em João Pessoa
Em nota oficial, o prefeito Cícero Lucena manifestou o seu pesar pela morte do líder político com quem já teve momentos importantes em vários anos de carreira política
O prefeito Cícero Lucena decretou luto oficial por três dias pela morte do senador e ex-governador José Maranhão, ocorrida na noite desta segunda-feira (08), em decorrência dos efeitos da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 04 de novembro no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, transferido de João Pessoa, a pedido da família.
Casado com a desembargadora Maria de Fátima Bezerra, ele deixa três filhos: Maria Alice, Leônidas e Letícia. Além de dois netos, Maria de Fátima e José Neto.
Em nota oficial, o prefeito Cícero Lucena manifestou o seu pesar pela morte do líder político com quem já teve momentos importantes em vários anos de carreira política. “Recebi com o peito inundado de lágrimas a notícia da morte do grande amigo de muitas batalhas, o senador da República, José Targino Maranhão”, destacou.
O prefeito também lembrou das paixões que o senador nutriu ao longo de sua vida, como a defesa do povo paraibano e das cores de seu MDB. “Maranhão manteve sua biografia e sua alma limpas mesmo diante das incontáveis disputas políticas que travou, incessantemente defendendo as cores do MDB”, citou.
Cícero Lucena ainda registrou a sua “solidariedade neste momento de profunda dor a todo povo da Paraíba, seus munícipes de Araruna, amigos, eleitores, correligionários e familiares. O ‘mestre de obras’, como ficou conhecido nos anos em que levou esperança para boa parte dos paraibanos, através do seu Plano das Águas, era um gestor austero, pai carinhoso e marido profundamente apaixonado”.
Governador da Paraíba por três mandatos, Maranhão deixa uma lacuna imensa na política estadual, pelo modo de conduzir as discussões em torno dos temas de interesse dos paraibanos. Natural de Araruna, Zé Maranhão, apelido carinhoso pelo qual era conhecido, começou a carreira política ao ser eleito deputado estadual em 1955 pelo PTB. Em 1967, se filiou ao MDB, partido que presidiu até o último dia de vida.
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