Entenda as divergências sobre as eleições indiretas em Bayeux
Alguns vereadores querem a eleição indireta, outros pedem a permanência do prefeito interino, Jefferson Kita
A renúncia do ex-prefeito de Bayeux, Berg Lima, trouxe um outro dilema para o município da região metropolitana de João Pessoa. Na Câmara Municipal de Bayeux, para a escolha de quem deve comandar a cidade até o fim do ano, alguns vereadores querem a eleição indireta, outros pedem a permanência do prefeito interino, Jefferson Kita.
Segundo a mesa diretora da casa, não é para ter eleição indireta porque essa solicitação deveria ter sido feita ao menos 15 meses antes do final do mandato, que está previsto para o dia 31 de dezembro de 2020. Como já estamos quase no mês de agosto, não teria necessidade da eleição indireta e se houvesse ela seria irregular, de acordo com a mesa.
No entanto, a versão dividiu os parlamentares. Parte deles não estão aceitando essa versão e insistem que haja eleições indiretas, como é o caso do vereador Adriano Martins, líder da oposição, comentou a situação.
"O que está acontecendo é uma manobra. Tem que acontecer as eleições indiretas. Esse Vereador, ele que tá conduzindo tudo isso. Acontece que a justiça determinou, tem que acontecer a eleição, o regimento da casa é bem claro".
Eles alegam que há uma emenda que foi votada e aprovada no município permitindo que eleições indiretas acontecessem mesmo menos de seis meses para o fim do mandato, no entanto, não teria sido publicada. A procuradoria da casa informou que deve analisar o caso.