Ricardo Coutinho e mais 12 são denunciados por fraudes no Hospital de Trauma de João Pessoa

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), denunciou o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e mais 12 investigados por envolvimento no suposto esquema de desvio de recursos públicos.

A acusação tem como base tratar a suposta corrupção em contratos da Cruz Vermelha Brasileira e do governo do Estado na gestão do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ricardo é acusado de ter comandado uma organização criminosa que teria atuado entre aos anos de 2011 e 2018.

A lista de denunciados pelo MPPB tem Daniel Gomes da Silva, Livânia Farias, Waldson de Souza, Jovino Machado da Nóbrega, Ney Suassuna, Aracilba Rocha, Fabrício Suassuna, Otto Hinrichsen Júnior, Edmon Gomes da Silva, Saulo de Avelar Esteves, Gilberto Carneiro da Gama e Sidney da Silva Shmid.

“Segundo constatado, o inédito modelo de gestão pública no Estado da Paraíba somente foi concretizado após prévio pagamento de propina e fraude ao processo de dispensa de licitação n° 27/2011, atos necessariamente precedentes ao CONTRATO DE GESTÃO N° 01/2011, que marcaria o início de um modelo de governança regado à corrupção, tingido pelo desvio de recursos públicos em prol de agentes políticos”, revela um trecho da denúncia.

O MPPB defende a condenação dos envolvidos, além da perda da função pública ou emprego eletivo.

Acrescentado a isso, é solicitado ressarcimento no valor de R$ 6.597.156,19 aos cofres públicos. Destes, 4.100.737,24 referem-se ao pagamento indevido da taxa de administração e R$ 1.408.335,47 pagamento por bens e serviços não fornecidos.

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