João Azevedo diz que compras no período de pandemia são analisadas por comitê interno
A informação foi dada ao ser questionado sobre investigações dos órgãos de controle sobre compras feitas nesse período
Em entrevista antes da reunião com prefeitos da região metropolitana de João Pessoa, nesta sexta-feira (29), o governador da Paraíba, João Azevedo, falou das investigações dos órgãos de controle sobre compras feitas nesse período de pandemia. Segundo ele, o Estado está sendo acompanhado e o mais transparente possível.
"Houve duas tentativas de compra de respiradores, através do consórcio Nordeste, uma na China e que não houve a entrega e ocorreu o cancelamento da compra, uma outra compra na Alemanha e também não houve entrega e houve o cancelamento da compra. Os respiradores que nós temos hoje são respiradores que nós conseguimos remanejar dentro da rede e inspiradores que nós consertamos. 70 respiradores recebemos do Ministério da Saúde, tanto respiradores de transporte, como respiradores de UTI. Não tem essa preocupação com relação a isso", informou.
João ressaltou que as transações do estado vão para o portal da transparência, o qual qualquer cidadão tem acesso. Além disso, ele falou sobre a criação de um comitê interno para tratar disso.
"Nós temos um site e todas as despesas são colocadas dentro daquele site e que é absolutamente transparente. Com relação à questão das medidas internas, nós criamos um comitê interno que é composto pela controladoria, pela secretaria da fazenda e pelos órgãos que fazem as compras para que cada compra, antes de ser finalizada, passe pela investigação. Com relação às empresas a secretaria da fazenda utiliza-se do seu cadastro para identificar isso, se essa empresa está formalmente legalizada, se não tem problema, se pode fornecer para o estado, para poder fechar a compra", disse.
O governador relembrou que o momento é de calamidade pública e que isso deve ser levado em consideração.
"Todas as medidas nós estamos tomando, entretanto, é importante entender que nós estamos no meio de uma calamidade, nós estamos tentando, muitas vezes, suprir uma deficiência rápida de um medicamento que falta, de um equipamento de EPI e que muitas vezes esse processo tem que ser feito por dispensa e é assim que nós vamos trabalhar, o foco é salvar vidas, as questões legais estão sendo tratados e os novos de controle estão à disposição, nós estamos à disposição para fornecer qualquer informação que for solicitada, não tem o menor problema com relação a isso, entretanto, o que nós quer queremos é, acima de tudo, manter o sistema funcionando", finalizou.