operação calvário Delação: Livânia afirma que João Azevêdo recebia propina de R$ 120 mil por mês Trecho da delação foi divulgado na manhã desta segunda-feira (13) Por Redação T5 Publicado em 13/01/2020 08:33 Parentes e cargos Segundo Livânia, os repasses seriam feitos a Deusdete Queiroga, atual secretário de Infraestrutura, por meio de Leandro Azevedo, assessor da então secretária – hoje, também delator -, e teriam ocorrido entre abril e o final de julho. Em seguida, João Azevedo teria demonstrado a preocupação de não ser acusado de nepotismo durante a campanha. Livânia afirma que ele pediu para exonerar sua nora, que trabalhava na vigilância sanitária e sua cunhada, que estava na Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba. A nora ganhava R$ 3,8 mil e a cunhada R$ 6 mil. “O que a gente fazia. separava o dinheiro, colocava no envelope e entregava a ele. Eu pessoalmente entreguei o dinheiro a ele. Tá aqui, esse é o salário, aí você repassa. Ele colocou dentro da pasta dele”, disse. Caixa dois A ex-secretária também menciona que, durante a campanha, os fornecedores também foram pagos com dinheiro da Cruz Vermelha, no valor de R$ 900 mil, e que ‘alguns fornecedores já haviam recebido o pagamento através do montante que se tinha em caixa’ O governador teria dito que o valor seria ‘suficiente’. Fiscais Também é mencionada uma suposta propina a fiscais que se recusavam a assinar uma adutora, na região de Patos, na Paraíba. A tratativa teria sido resolvida com repasse de R$ 300 mil, também do caixa da Cruz Vermelha. De acordo com Livânia, no período de transição para seu governo, João Azevedo teria demonstrado preocupação e a vontade de romper com as organizações de saúde que geriam hospitais na Paraíba. Ela, então, o teria alertado. Pé no acelerador “Eu disse: João, eu vou informar uma coisa. Aqueles R$ 120 mil que você recebia mensalmente, que Deusdete recebia, foi a Cruz Vermelha que deu”, relata Livania, que também diz ter mencionado os outros repasses para a campanha e os fiscais ao governador eleito. “Então, assim, não aperta muito o pé no acelerador não porque foi na sua campanha. Não foi pra trás não. Eu não to aqui pra defender OS. Eu quero dizer que tem isso. E você escuta muito o que tem de fora, mas tem que escutar o que acontece”, relatou. saiba mais Novo programa de incentivo ao esporte será lançado nesta segunda (13), na ParaíbaPolícia prende homem com arma de fogo, drogas e dinheiro em João Pessoa Com informações do Estadão ✅ Receba todas as notícias do Portal T5 no WhatsApp livânia farias joão azevedo calvario paraíba psb ricardo coutinho mppb delação operação calvário Relacionadas SAIBA QUEM SÃO Auxiliares exonerados durante campanha são renomeados por Cícero Lucena ANDRÉ AMARAL Senador paraibano apresenta emenda que favorece setor representado pelo filho brasília Hugo Motta recebe o apoio de Arthur Lira para disputar a presidência da Câmara Federal