Estela alfineta agentes de instituições jurídicas e Ministério Público ao deixar prisão, em JP; ouça
A deputada deixou a unidade por volta das 20h, deve convocar coletiva e vai cumprir medidas cautelares
A deputada fez questão de mencionar a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), ressaltando ser ela uma instituição e não uma pessoa. Os deputados estaduais paraibanos revogaram em plenário, por 25 votos a 7, a prisão de Estela Bezerra.
"Agora eu gostaria de agradecer as pessoas que estão na torcida por mim, agradecer sobretudo à Assembleia Legislativa da Paraíba, que eu integro, faço parte, e que é uma instituição. Que teve oportunidade, através dos deputados que se manifestaram e sobre o comando do presidente Adriano Galdino, de manter o estado de direito. No estado de direito a pessoa que está na minha condição poderia ser avaliada pela casa. Desde ontem, pela lei, era pra eu estar em liberdade. Nem sequer era para ter participado audiência de custódia, contudo, nós estamos aqui, saindo com toda a integridade, com todo compromisso, com todo respeito que eu tenho a política e pela vida pública, sabendo que eu preciso conhecer do que estou sendo acusada", afirmou.
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A deputada pediu a compreensão de jornalistas, não quis responder nenhuma pergunta e pediu que o processo fosse acompanhado e bem apurado pelos jornalistas, mencionando o "ataque à democracia" por partes de alguns agentes.
carregando player..."Peço a vocês compreensão, mas eu não vou dar uma entrevista agora. Eu quero apenas agradecer e dizer às pessoas que eu agradeço e peço inclusive que acompanhem esse processo de maneira adequada e apurada, por que no Brasil, a gente vive um ataque à democracia. Esse ataque à democracia é basicamente uma ação em cadeia por alguns agentes que compõem instituições jurídicas e Ministério Público. Não tenho dúvida disso. Vou me reservar ao direito de só responder quando conhecer os autos", finalizou.
A deputada deixou o Centro de Reeducação Feminina por volta das 20h. Um alvará foi emitido pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida e encaminhado no final da tarde para a unidade prisional.
Mesmo em liberdade, Estela deve cumprir medidas cautelares. Ela não poderá manter contato com outros investigados e deve se recolher em casa todas as noites. Segundo o despacho, é vetado o contato com fornecedores da Secretaria de Saúde, fornecedores de campanha eleitoral e seus parentes até o terceiro grau, bem como doadores de campanha eleitoral, até o terceiro grau, exceto seus parentes até o quatro grau.
A parlamentar chegou à unidade prisional na Zona Sul de João Pessoa por volta das 15h30, juntamente com a prefeita de Conde, Márica Lucena, que também foi alvo da operação. Elas passaram por audiência de custódia, ainda durante a tarde. Como o alvará não havia sido emitido, Estela foi mandada para o presídio feminino, juntamente com Márcia Lucena.
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