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'Começamos a reverter a corrupção', diz Bolsonaro nos Emirados

Os Emirados são a terceira escala de viagem presidencial que começou pelo Japão, continuou pela China e deve ainda passar pelo Catar e pela Arábia Saudita.

Por Redação T5 Publicado em
Jair Bolsonaro Foto Pedro Ladeira Folhapress
Foto: Pedro Ladeira/ FolhaPress

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO
ABU DHABI, EAU (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil vinha sendo prejudicado por "um ambiente de negócios terrível" e uma corrupção que "falava muito alto", que afastou investimentos estrangeiros.
A declaração foi feita neste sábado (26), no primeiro dia de visita aos Emirados Árabes Unidos, onde fica até a manhã de segunda.

"Nós começamos a reverter tudo isso aí. A mostrar que dá para fazer uma politica de maneira diferente da que se fazia há pouco tempo", disse o presidente ao responder a perguntas sobre resultados concretos da viagem.
Segundo ele, a mudança na imagem do país não será de uma hora para a outra, mas "dessa maneira devagar, demonstrando confiança, fazendo o dever de casa".

Entre essas lições ele citou a reforma da Previdência, aprovada nesta semana pelo Congresso. "Ela por vezes até parece uma quimioterapia, mas se faz necessária. Não podemos sucumbir, peguei o Brasil arrebentado economicamente, fiz questão de dizer que quem entende de economia é o [ministro da Economia] Paulo Guedes, e ele está fazendo um excelente trabalho."

Bolsonaro também citou "todo o apoio do Parlamento", e disse que a reforma administrativa é uma prioridade do governo. Reafirmou que o fim da estabilidade para os servidores devem valer apenas para novos funcionários.
Depois da visita ao monumento militar, o presidente foi a um shopping center das redondezas do hotel em que está hospedado, onde comeu um hambúrguer e tomou um sorvete, segundo o relato de auxiliares.

Os Emirados são a terceira escala de viagem presidencial que começou pelo Japão, continuou pela China e deve ainda passar pelo Catar e pela Arábia Saudita.

Nos países árabes, o foco deve ser atrair investimentos para as rodadas de privatização e obras de infraestrutura.

Sem a presença dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, as negociações da área econômica estão sendo coordenadas pelo chefe da assessoria especial de assuntos institucionais, Caio Megale.



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