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Bolsonaro garante ‘boa relação’ com o Congresso e indica ações para universidades federais

Por Redação T5 Publicado em
Jair Bolsonaro Foto Marcelo Fonseca Folhapress
Foto: Marcelo Fonseca/ Folhapress

Depois de algumas divergências entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), Bolsonaro declarou estar “de boa” com Maia e com o Congresso.

O presidente da República relatou que desejava editar uma medida provisória para alterar o prazo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas foi convencido pelo parlamentar a encaminhar um projeto de lei sobre o assunto.

“Logicamente, não tem urgência, eu reconheço, mas (uma MP) entra em prática imediatamente, essa que seria a ideia. Mas o Rodrigo Maia… tudo bem, eu estou de boa com o Rodrigo, sem problema nenhum, e segunda ou terça-feira a gente entra com o projeto”, disse.

Questionado sobre a relação com o Congresso, o presidente relatou que tem procurado construir uma boa relação com deputados e senadores. “Estou bem com o Parlamento, fui muito bem recebido por umas 50 deputadas na terça ou quarta. Está indo bem, tenho viajado, nas minhas viagens levo em média cinco parlamentares comigo, tenho recebido em média uns 15 parlamentares por dia, nenhuma pergunta, nenhum pedido constrangedor. Temos conversado coisas boas.”

Ao definir governabilidade, assunto pelo qual é criticado, o presidente classificou como “estar todo mundo em paz” e, em alguns casos, o povo entender que precisa ser sacrificado.

Ele relatou que, como presidente da República, tem uma vida com “dificuldades”, mas não quis falar em erros nos cinco meses de governo. “Não posso falar onde errei, a responsabilidade é minha ”

Educação

Bolsonaro prometeu divulgar nas próximas semanas ações para as universidades federais, que foram alvos de contingenciamentos orçamentários, mas não quis adiantar quais medidas o governo adotará na área.

Sobre a nota divulgada pelo Ministério da Educação afirmando que professores e alunos não podem divulgar e estimular protestos durante o horário escolar, ele falou que não chegou a conversar com o ministro da pasta, Abraham Weintraub.

“O que eu sempre recomendo aos ministros é o menos de marola possível. Faz a coisa em silêncio. Há interpretação, muitas vezes, equivocada e isso não é bom para a gente”, comentou.

* Com informações do Estadão Conteúdo e Jovem Pan



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