Das secretarias à pré-candidatura ao governo da PB: João Azevêdo se considera pronto para o desafio
Há mais de 30 anos exercendo cargos públicos, ele detalhou o que pensa para sua gestão caso seja eleito.
Como o senhor define o seu perfil para esta campanha?
"Eu acho que ninguém é secretário de Estado esses anos todos, secretário de prefeitura e exercendo cargos públicos como esses sem fazer política. Não é possível você exercer um cargo e dizer que as pessoas são totalmente técnicas, você acaba exercendo um lado político. Do que eu não participei até hoje foi do processo eleitoral, são coisas diferentes. Fazer política é uma coisa, e participar do processo eleitoral é outra. O ser humano é um ser político, e a gente faz política a toda hora. É claro que, a população sabe muito bem, o que ela precisa é de um gestor, e não de um político do sorriso fácil, tapinha nas costas. O que a Paraíba vive hoje é pela força do trabalho, do que o governo pôde realizar. Eu tenho certeza absoluta de que a leitura da população hoje é completamente diferente. Ela não quer discurso, quer ação, prática e que as coisas aconteçam."
Qual é a linha de campanha que o senhor pretende defender para ter seu nome em destaque e conseguir vencer as eleições?
"Na verdade, eu não tenho muita preocupação com quem vai vir do ouro lado, não me cabe julgar. A nossa preocupação maior é apresentar à Paraíba como é que nós vamos pegar todo o trabalho que foi feito. A disputa e a discussão vai ser exatamente em cima de propostas e proposituras, e evidentemente que a população vai analisar muito a questão do passado de cada candidato, assim com a experiência no serviço público, com o que cada um contribuiu para a Paraíba. Essa vai ser a grande pauta da discussão desse ano. Nós vamos continuar colocando que a Paraíba tem condições de dar um grande salto sobre o salto que já deu nesses sete anos e meio."
Fala-se muito no nome de Efraim Morais, secretário da Casa Civil, para ser o seu vice. Mas quem é o vice-governador ideal de João Azevêdo?
"O vice ideal é aquele que agregue, que possa nos ajudar a administrar o estado e que será definido muito mais próximo das convenções do que agora. Nós estamos abertos a todas as discussões. A chapa hoje tem a cabeça de chapa definida, que é o meu nome, e tem um convite feito ao deputado Veneziano Vital do Rêgo para compor uma das vagas ao Senado, e isso é o que está definido. A partir da decisão de Ricardo Coutinho em permanecer no cargo, nós estamos iniciando essa discussão em busca de compor a chapa, e até os meses de julho e agosto apresenta-la à Paraíba."
*Com a colaboração do apresentador Guto Brandão