Vereador diz que oposição quer politizar interdição do IPC, em João Pessoa
A interdição do local foi tratada como situação crítica de governabilidade na Paraíba.
A manhã na câmara dos vereadores de João Pessoa foi marcada por uma suntuosa troca de farpas entre vereadores da base do governo e opositores. Em determinado momento, os holofotes voltaram-se para Luis Flávio (PSDB) e Humberto Pontes (Avante). O assunto foi a interdição do Instituto de Polícia Científica (IPC) em João Pessoa, realizada pelo Ministério Público do Trabalho.
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Para Luis Flávio, a interdição do local corresponde a uma situação crítica na governabilidade do estado. “Nós apenas repercutimos um fato da cidade e João Pessoa que está afetando toda a Paraíba, que é o fechamento do principal Instituto de Polícia Científica. Eu aqui relatava no plenário o desconforto que presenciei ontem. Uma colega médica que teve que se descolar até campina grande, para que o corpo de sua filha fosse periciado”, disse.
Humberto Pontes (foto). Imagem: Reprodução / Internet“É preciso que o governo do estado tome pra si a responsabilidade atendendo as exigências do Ministério do Trabalho. Peço que o governo se apresse e faça as alterações previstas”, completou.
Segundo Humberto Pontes, Luis está fazendo uso político do assunto. Humberto, inclusive, já esteve na direção do Gemol, que integra o IPC.
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“O problema é que aqui na câmara quiseram politizar o assunto. Vem os vereadores da base do prefeito achando até boa a situação”, avaliou.
“A diferença é que o governador Ricardo Coutinho tem coragem de dizer o que realmente necessita tem que fazer a reforma. O governador assume, diferente do prefeito deles, que não tem coragem de assumir os erros e pra eles tudo tá correto, que a cidade, é a cidade modelo”, completou.
As declarações foram veiculadas na rádio 98 FM.