Deputada paraibana polemiza sobre transexuais no esporte: "É honesto?"
A parlamentar chegou a usar um 'FakeNews' para embasar o questionamento
Um outro olhar
Um outro post sobre o assunto que ganhou grandes proporções de propagação, foi o publicado pela página "Quebrando o Tabu". O vídeo foi feito pelo jovem Vitor Dicastro, que abordou o tema citando o caso apenas de Tiffany e dando uma breve explicação sobre o que são pessoas trans.
"Uma jogadora de vôlei chamada Tiffany Abreu foi contratada, no ano passado, pelo Bauru para jogar na Superliga Brasileira de Vôlei Feminino. Uma galera começou a criticar o fato dela estar lá, por ela ser uma jogadora trans. Ser trans é quando você não se identifica com seu gênero de nascença, com seu sexo biológico, e você tem a possibilidade, a partir do momento que você não se identifica, de começar a transição de gênero. Até fazer uma cirurgia, que a gente chama de redesignação sexual, que a gente chamava antigamente de cirurgia de mudança de sexo. Ela já fez a cirurgia de redesignação sexual e já fez a transição de gênero. A Tiffany não é um homem competindo com outras mulheres, Tiffany é uma mulher, e mulheres jogam na liga feminina. Essas polêmicas acontecem porque ela joga com mulheres sys. Mulheres sys são aquelas mulheres que, desde sempre, se identificam com o gênero de nascença, ela tem o gênero feminino e se identifica com o gênero feminino, portanto, ela é uma mulher cisgênero. Quando A Tiffany começou a jogar, começou a quebrar alguns recordes, no vôlei feminino, por conta disso, as críticas começaram a aumentar. A grande questão que essas pessoas estão levantando é que a Tiffany cresceu com gênero masculino, mesmo se identificando com gênero feminino, então, desde a puberdade o corpo dela sempre produziu um número muito alto de testosterona. Será que a Tiffany não continua com tudo isso no corpo? E com isso será que ela não tem alguma vantagem sobre as outras mulheres? Apesar das críticas, a contratação da Tiffany pelo Bauru foi autorizada pelo comitê esportivo Internacional. E a gente precisa saber que tudo isso é decidido pela medicina e pelos médicos deste comitê. São os médicos que vão decidir o futuro da Tiffany nessa liga. O Comitê Esportivo Internacional exige que as atletas mulheres transexuais, para competirem com mulheres cisgênero, passem, por um ano, pela terapia hormonal, para que eles tenham a certeza que no sangue dela só tem uma quantidade mínima de testosterona, similar à quantidade encontrada no sangue de qualquer mulher. Esse Tratamento hormonal faz com que a mulher trans perca massa muscular, densidade óssea, agilidade, velocidade e perde força. O corpo da Tiffany é como se fosse um carro muito grande com um motor muito pequeno, então ela precisa se esforçar muito mais para conseguir tudo o que ela tem", relatou o jovem no vídeo.
Veja: