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Após denúncias na TV, vereadores rompem com prefeito paraibano

O motivo são as denúncias apresentadas no Programa Tambaú Debate, da TV Tambaú, no dia 19 de outubro.

Por Redação T5 Publicado em
Pedras de fogo

Os dois vereadores mais votados nas últimas eleições na cidade de Pedras de Fogo-PB romperam politicamente com o prefeito da cidade, Dedé Romão (PSB). O motivo são as denúncias apresentadas no Programa Tambaú Debate, da TV Tambaú, no dia 19 de outubro.

Jonas Campineiro (PSB) e Jurandir de Danda (Democratas) anunciaram o rompimento nesta segunda-feira (30), impulsionados pelo relatório da Controladoria Geral da União (CGU). No documento final do programa de fiscalização das verbas federais destinadas para as prefeituras municipais foram encontradas irregularidades graves no uso de recursos repassados pela União para a Prefeitura de Pedras de Fogo.

"Eu fui o vereador mais votado da história política de Pedras de Fogo e o mais votado em 2016 do litoral sul. Claro que uma resposta desse tamanho por parte do povo aumenta e muito nossa responsabilidade. Vendo o video da TV Tambaú em que o apresentador revelou os desmandos do relatório da CGU em nossa cidade, eu não podia continuar na base aliada de uma gestão como essa, por isso retirei meu apoio e vou combater sempre o que estiver errado”, disse Jonas Campineiro. A investigação verificou superfaturamento, despesas não comprovadas, irregularidades na gestão de merenda e transporte escolar, descumprimento de carga horária semanal de servidores, pagamentos em atraso, mesmo com a verba federal sendo repassada antecipadamente, irregularidades em pregões presenciais, pagamento a profissionais que não exercem atividades de magistério com a parcela de 60% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), contratação irregular de profissionais da educação, existência de servidores com até três vínculos na prefeitura e irregularidades nos processos licitatórios visando aquisição de combustíveis.

A publicação oficial do relatório ocorreu há cerca de três meses, após serem encerrados todos os prazos de apresentação de uma resposta da prefeitura.



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