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Vereador desafia colegas a assinarem autorização para CPI da Lagoa: ‘qual o medo?’

Ele criticou o setor de mobilidade e afirmou que vai pedir os nomes das ruas que serão calçadas.

Por Redação T5 Publicado em
Humberto Pontes 11 10

O vereador Humberto Pontes (AVANTE) desafiou os colegas a assinarem o documento que autoriza a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as supostas irregularidades na obra do Parque da Lagoa. As declarações repercutiram no programa Tambaú Debate da TV Tambaú/SBT.

“Se os vereadores da situação acreditam, realmente, que está tudo correto, que não tem nenhuma irregularidade, qual o medo de abrir a CPI? Já estão fazendo o julgamento prévio? Nós, inclusive, fizemos uma proposta aos vereadores. Eles apresentaram sete CPI’S com o objetivo de evitar que a nossa seja encaminhada. Ora, assinem uma e nós assinaremos as sete. Não me interessa quem é o culpado. Me interessa que seja feita a investigação”, justificou.

Crédito para a PMJP – Humberto Pontes também comentou o recente empréstimo aprovado para pavimentação de ruas e avenidas na capital. “Nós demos um voto de crédito ao prefeito ao aprovarmos o empréstimo de R$ 70 milhões para pavimentação de ruas da cidade. Só que muito nos estranhou quando da assinatura ontem, ele não anunciou quais eram as ruas. Nós, obviamente, esperávamos saber quais as ruas seriam calçadas”, alertou.

Ele informou que vai apresentar requerimento para solicitar ao prefeito o nome das ruas onde serão investidos os valores. Humberto Pontes lembrou que não é comum eles terem os pedidos atendidos por Cartaxo.

“Esse reclame não é só da bancada de oposição não. A bancada da situação também. Ou seja, eles não respeitam a Câmara quando se trata de requerimentos. Raríssimos são os requerimentos que são respondidos pela prefeitura”, ponderou.

O vereador também teceu críticas ao setor de mobilidade em João Pessoa. “Nós precisamos analisar caso a caso. Na Epitácio foi bom, foi, mas na Pedro II não existe fluxo de ônibus que justifique aquela faixa exclusiva”, criticou.



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