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"Candidatura de João Azevedo é forçar a barra", diz senador

Ele disse que os projetos de Cartaxo e Romero Rodrigues não são suficientes para credenciá-los a governar o Estado.

Por Redação T5 Publicado em
Ze maranhao entrevista

O senador José Maranhão (PMDB) não poupou críticas ao Secretário de Infraestrutura do Estado, João Azevedo (PSB), que teve o nome posto como possível candidato ao Governo da Paraíba. Para Maranhão, Azevedo é um bom técnico, mas não tem experiência para a função. “Eu acho que João Azevedo é um bom quadro técnico. Mas dizer que ele tem vivência e experiência na política, aí é forçar a barra demais, porque na verdade ele não tem”, disse o senador em entrevista ao programa Tambaú Debate, na tarde desta segunda-feira (9).

Maranhão seguiu: “Ele está tendo desempenho muito bom na secretaria que ocupa. Eu não gostaria de fazer maiores apreciações, porque a gente costuma utilizar um provérbio popular muito sábio: ninguém é bom juiz em causa própria”, afirmou. Já sobre a sua candidatura ao governo, José Maranhão foi enfático, e disse estar à disposição do partido. “Desde a decisão da comissão executiva do partido, me coloquei à disposição do PMDB para ser candidato. Se a Paraíba quer uma pessoa com experiência, serviços prestados e que ofereça para a candidatura o testemunho de seu trabalho nas funções públicas que já exerceu”, revelou.

Mais Críticas – O senador paraibano disse ainda que os projetos de Luciano Cartaxo (PSD) e Romero Rodrigues (PSDB) não são suficientes para credenciá-los a governar o Estado. Aliado do prefeito da Capital nas últimas eleições, Maranhão criticou o gestor da cidade em relação ao tempo para execução de obras, segundo ele, “simplíssimas”.

“Eu acho que os projetos ou de Luciano, em João Pessoa, ou de Romero, em Campina, são específicos para esses municípios. Eu não quero ainda fazer uma avaliação por que esses projetos foram começados e não foram concluídos ainda, como a Lagoa e o Viaduto da Beira Rio”, ressaltou.

Obras de menor porte não seriam executadas em tempo hábil, conforme opinou o senador. “São projetos que vêm se arrastando já há algum tempo. Naturalmente nesses momentos que o Brasil está atravessando, os municípios devem ter tido dificuldades financeiras, por que dificuldade técnica não é. O projeto da Beira Rio é um simples viaduto, é uma coisa simplíssima. A coisa mais elementar em construção civil é a construção de um viaduto daquele porte”.



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