Polícia Federal planeja prisão e extradição de Thiago Brennand, nos Emirados Árabes
Ao chegar no Brasil, ele será levado para um Centro de Detenção Provisória de São Paulo, onde cumprirá prisão preventiva
A Polícia Federal (PF) pretende trazer Thiago Brennand algemado pelas mãos e pelos pés. A medida é negociada por conta do histórico de violência do empresário e herdeiro. Ele é acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça. E foi preso nos Emirados Árabes no último dia 17 e deve ser extraditado nos próximos dias.
Um delegado, dois agentes da Polícia Federal e um escrivão da Interpol treinado em jiu-jítsu fazem parte da equipe que vai transportar Thiago Brennand ao Brasil. Ao chegar, ele será levado para um Centro de Detenção Provisória de São Paulo, onde cumprirá prisão preventiva.
A direção da PF está em contato com o Itamaraty para o recebimento imediato da autorização de extradição. A intenção é que a equipe que irá buscar o empresário consiga embarcar o quanto antes.
Questões de segurança são tratadas internamente entre a PF, a polícia dos Emirados Árabes e a companhia aérea. O processo avançou na manhã desta quarta (26), após a Embaixada do Brasil em Abu Dhabi receber o comunicado do governo dos Emirados Árabes Unidos autorizando a extradição.
Durante a prisão, Brennand resistiu, disse que era inocente e que estava sendo injustiçado.
A inteligência da polícia dos Emirados Árabes agiu rápido porque desconfiou que o empresário fosse tentar fugir para a Rússia, onde o empresário tem amigos e já morou antes da pandemia.
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