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Polícia prende homem por tráfico e investiga participação de outros dois em sessões de tortura na PB

Outros dois homens são procurados pela Polícia por também terem participado de sessões de tortura na região de Piancó

Por Redação T5 Publicado em
Divulgacao policia civil pb
Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Um homem foi preso na manhã desta quarta-feira (10) por tráfico de drogas e suspeita de participação em crime de tortura na cidade de Piancó, sertão do Estado. Outros dois homens são procurados pela Polícia por também terem participado de sessões de tortura na região.

Segundo o delegado Carlos Seabra, da Delegacia Seccional de Itaporanga, o caso chegou ao conhecimento da Polícia após a divulgação de dois vídeos em redes sociais no dia 02 de junho, que mostram um grupo de homens espancando dois outros homens, inclusive, um dos agressores de porte de um revólver.

Policiais civis de Piancó em conjunto com o Grupo Tático Especial (GTE) de Itaporanga, sob coordenação do delegado Anderson Fontes e do delegado seccional Carlos Seabra, iniciaram imediatamente as investigações e deflagram, no último dia 05 a “Operação Hamurabi”, já de posse de mandados expedidos pela Justiça.

“Depois de realizar várias diligências, conseguimos nesta quarta-feira (10) que os mandados de busca e apreensão fossem efetivamente cumpridos. Os policiais civis foram nas residências dos suspeitos, culminando na apreensão de drogas e uma balança de precisão”, relatou o delegado Carlos Seabra.

Ele disse ainda que “Um dos alvos foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, o qual ficou sob responsabilidade do delegado Rodrigo Pinheiro, bem como foi preso pelo cumprimento de mandado de prisão preventiva pelo crime de tortura, o qual está sendo investigado pelo delegado Anderson Fontes”.

Ainda resta o cumprimento dos mandados de prisão preventiva dos outros dois suspeitos pelo crime de tortura, os quais estão foragidos. “A operação foi intitulada Hamurabi pela relação com a Lei de Talião do Lei Olho por Olho, Dente por Dente, haja vista o castigo corporal sofrido pelas vítimas”, concluiu.



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