Novo golpe coleta informações por telefone e consegue cartão de idosos via motoboy, na PB
A Polícia Civil alertou que estelionatários se passam por funcionários de banco e alvo são idosos
A Polícia Civil da Paraíba alerta a população para nova modalidade de fraude que vem sendo praticada, principalmente, contra pessoas idosas. Criminosos estão se passando por funcionários de bancos para enganar e convencer as vítimas a entregar senhas, dados e cartões bancários.
A prática já foi descoberta e vem sendo alvo de investigação da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF/JP).
Segundo o delegado Gustavo Carletto, da DDF/JP, as vítimas são idosos de renda média ou alta, que possuem cartões de crédito e contas em banco. O golpe começa quando um dos criminosos liga para o idoso e informa ser um funcionário do banco.
“Ele (criminoso) diz que o sistema do banco detectou uma compra fraudulenta feita em determinada loja, com os dados do cartão de crédito da vítima. Mas avisa que pode cancelar a compra e bloquear o cartão de crédito clonado, desde que a vítima digite o número da senha bancária ao telefone”, explica o delegado.
Após conseguir a confiança do idoso, o estelionatário informa que vai enviar um funcionário para recolher o verdadeiro cartão bancário que se encontra em poder da vítima.
“Nesse momento, surge um motociclista, que vai até a casa do idoso e a convence a entregar os cartões. Como ele já tem as senhas, fica fácil sacar valores, fazer compras e causar prejuízos”, afirma o policial.
A Polícia recomenda que a população sempre desconfie quando receber telefonemas de pessoas se apresentando como funcionários de bancos ou de administradoras de cartões de crédito.
“Nunca confirme nenhum dado. Desligue o telefonema estranho e ligue direto para o call center da instituição financeira para relatar o ocorrido. Os bancos e as operadoras de cartão de crédito não precisam mandar recolher os cartões que estão em poder dos clientes. Se a pessoa receber essa proposta, precisa acionar a polícia imediatamente”, acrescenta o delegado.