Estudante da UFPB denunciou agressão em 2016 e seria ouvido quando foi encontrado morto
Na época, a denúncia foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF)
Uma novidade sobre o estudante da UFPB que foi encontrado morto no último dia 8 de Fevereiro veio à tona nesta quinta-feira (20). Em 2016, o jovem Clayton Tomaz de Sousa, mais conhecido como Alph, comunicou à instituição sobre agressões que teria sofrido por parte de seguranças. Na época, a denúncia foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF).
Uma comissão, formada na UFPB para apurar o caso, reuniu indícios de que as denúncias aconteceram. Segundo a comissão, “ao contrário de posicionamentos da atual administração da UFPB que vem repercutindo na mídia, Alph, como o estudante era conhecido, por diversas vezes movimentou instâncias da própria Instituição”.
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Na primeira denúncia, Alph chegou a alegar que sofreu tortura por parte dos guardas. Segundo o procurador José Godoy, o dossiê com as denúncias foi recebido pelo MPF em 2016. Na ocasião, foi instaurado um procedimento para apurar o caso.
Após a denúncia, foram tomadas medidas administrativas, como na identificação, com a impressão do nome dos guardas no uniforme. Além disso os agentes tiveram que participar de cursos de direitos humanos. Com as medidas cumpridas, o procedimento foi arquivado.
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O MPF revelou ainda que existe outro procedimento em curso. Dessa vez, ele foi aberto em setembro de 2019, a partir de nova denúncia. José Godoy informou que esse novo processo está sob sigilo e suspenso até a conclusão do inquérito, que está em andamento na Polícia Civil. O estudante seria ouvido quando foi encontrado morto.
A assessoria de comunicação da UFPB informou que tem conhecimento apenas da criação da comissão, formada na última quarta-feira (19) pelo Conselho Universitário (Consuni).
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