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Polícia Civil cumpre 14 mandados contra suspeitos de fraudes em contas bancárias na PB

Além da Paraíba, a polícia também cumpriu mandados em Brasília, Bahia, Ceará, São Paulo e Santa Catarina

Por Redação T5 Publicado em
Crime cibernetico
Foto: Reprodução/JusBrasil

A Polícia Civil cumpriu na manhã desta quinta-feira (6), na Paraíba, 14 mandados em desfavor de suspeitos de fraudes em contas bancárias, entre eles quatro mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, sendo eles em João Pessoa e cidade do interior. Além da Paraíba, a polícia também cumpriu mandados em Brasília, Bahia, Ceará, São Paulo e Santa Catarina.

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A delegacia especializada teve conhecimento do crime em 15 de outubro do ano passado, quando a quadrilha subtraiu R$ 4 mil depositados em uma conta bancária pertencente a um correntista residente no Distrito Federal. O crime foi realizado por meio da internet.

Após prender dois indivíduos diretamente ligados à receptação do valor, a equipe de investigação da Operação XCoderX acabou identificando os outros criminosos responsáveis por coordenar a quadrilha interestadual.

Divisão de tarefas

Os furtos de valores depositados em contas bancárias eram realizados por organização criminosa com a seguinte divisão de tarefas: líderes, pessoas com conhecimento em informática, responsáveis pelo recrutamento de “beneficiários”, laranjas que emprestavam as próprias contas para receber os valores subtraídos, pessoas responsáveis por auxiliar no processo de lavagem de dinheiro.

De acordo com a DRCC, para realizar os crimes, os investigados ligavam para as vítimas utilizando um recurso tecnológico que fazia aparecer no identificador de chamada o número do telefone oficial de um banco tradicional do Distrito Federal. Durante as ligações, os criminosos se passavam por funcionários do banco e questionavam as vítimas sobre transações bancárias suspeitas.

De acordo com a polícia, Iludidas pela forma como se davam as ligações, os clientes acabavam digitando os números das contas e as senhas no teclado de seus telefones. Os dados eram capturados pelos criminosos.

Em seguida, as vítimas eram orientadas a irem até um caixa eletrônico para gerar um “QR CODE”, que deveria ser enviado para os criminosos por meio do aplicativo Whatsapp. De posse desses dados – número da conta, senha e QR CODE–, os criminosos baixavam e instalavam um aplicativo do banco em seus telefones e passavam a realizar uma série de saques e transferências na conta da vítima.



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