Operação Calvário: ex-secretário-executivo de Turismo deixa prisão após dois meses
Ivan Burity de Almeida foi alvo de um mandado de prisão preventiva no dia 9 de outubro desse ano
O ex-secretário-executivo de Turismo da Paraíba, Ivan Burity de Almeida, alvo de um mandado de prisão preventiva no dia 9 de outubro desse ano, em mais uma fase da Operação Calvário, deixou a Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, em João Pessoa, na noite desta quarta-feira (11), após acordos de colaboração premiada. Ele foi alvo de ações contra o desvio de recursos públicos estaduais, corrupção e lavagem de dinheiro.
A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União em João Pessoa, Santa Rita, Mataraca e em mais quatro estados.
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Na ocasião em que Burity foi preso, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão contra o atual secretário de Educação Aléssio Trindade de Barros, José Arthur Viana Teixeira, Ivan Burity de Almeida, Márcio Nogueira Vignoli, Hilário Ananias Queiroz Nogueira, Vladimir dos Santos Neiva, Jardel da Silva Aderico, Antônio Carlos de Souza Rangel, Henaldo Vieira da Silva, Giovana Araújo Vieira, Mário Sérgio Santa Fé da Cruz, Eduardo Simões Coutinho, José Aledson de Moura.
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Ordens judiciais de busca e apreensão também acontecem nas empresas: Pousada Potiguara/Camaratuba LTDA, Conesul Compercial e Tecnologia Educacional EIRELI, Editora Grafset LTDA, J.R. Araújo Desenvolvimento Humano EIRELI/Editora Inteligência Relacional, este com localização em Ribeirão Preto/SP e Maceió/AL, Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP) e Brink Mobil Equipamentos Educacionais LTDA, este último com localização em Colombo (PR), Curitiba (PR), Campina Grande do Sul (PR) e São Paulo (SP).
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Foram cumpridos, de forma simultânea, 13 mandados na Paraíba, sendo dois de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, nos municípios de João Pessoa, Santa Rita e Mataraca; quatro no Estado do Rio de Janeiro; três em São Paulo; cinco no Paraná, todos de busca e apreensão, além de dois mandados em Alagoas.
A Operação Calvário foi iniciada com objetivo de investigar e desarticular uma organização criminosa que, por seus agentes e núcleos de atuação, foi responsável pela prática de atos de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos em contratos firmados com as unidades de saúde e educação na Paraíba e cujos valores ultrapassam a barreira de R$ 1 bilhão. Essa organização igualmente atuou em outras unidades da federação, como o Rio de Janeiro.
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