Audiência de instrução de acusado de matar taxista em João Pessoa é adiada para 2020
O motivo do adiamento foi a falta de uma das testemunhas arroladas,um capitão da Polícia Militar que estava em uma missão
Foi adiada para o dia 18 de fevereiro de 2020 a audiência de instrução do homem suspeito de atirar e matar o taxista Paulo Damião, de 42 anos, em frente a um supermercado no bairro do Bessa, Zona Norte de João Pessoa. O motivo do adiamento foi a falta de uma das testemunhas arroladas, um capitão da Polícia Militar que estava em uma missão. A informação foi confirmada pela diretoria do sindicato dos taxistas. O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro desse ano.
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De acordo com o advogado assistente de acusação, Getúlio Souza, a audiência é preparatória, que antecede o plenário. A expectativa da acusação é que o ex-corretor de imóveis seja levado à júri popular.
"A gente vai tratar acerca da autoria e materialidade do delito, onde possivelmente o acusado deverá ser pronunciado para ir à plenário. A gente está nessa fase preparatória serão ouvidas todas as testemunhas, bem como o acusado".
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Segundo o advogado, está sendo imputado ao acusado o crime de homicídio com duas qualificadoras, o que caracteriza crime hediondo, cuja pena é de 12 a 30 anos.
"A gente espera que após ser levado ao júri popular ele seja condenado com uma pena justa e severa", disse.
Para a audiência desta terça-feira (26) foram arroladas oito testemunhas pelo Ministério Público e pela acusação. A defesa também arrolou oito testemunhas e declarantes. Alguns documentos também serão analisados pelo magistrado. Entre as testemunhas estão alguns familiares, pessoas que presenciaram o fato, o capitão da PM, além do motorista de aplicativo que levava o suspeito no dia do crime.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Portal T5 (@portalt5) em 15 de Fev, 2019 às 5:55 PST
"Tanto acusação quanto defesa acharam por bem arrolar testemunhas para esclarecer melhor os fatos antes de levar ao plenário do Júri", finalizou o advogado.
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Alguns taxistas se posicionaram em frente ao fórum para pedir justiça pelo colega de profissão.
Paulo Damião tinha 42 anos e trabalhava como taxista há 10. De acordo com os familiares e amigos ele era uma pessoa tranquila. Paulo morava em Goiânia e um dia ligou para o cunhado perguntando sobre como era o trabalho de taxista em João Pessoa. Segundo o cunhado, foi ele mesmo quem comprou o primeiro veículo para que Paulo começar a trabalhar na capital paraibana, lugar que ele escolheu para viver
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Alguns taxistas relataram que Paulo era um exemplo de alguém que lutava para sempre fazer o que é certo sem privilegiar ninguém, sempre agindo com justiça. Paulo deixou dois filhos e a esposa, além de amigos e toda uma categoria.
Um vídeo, registrado câmeras de segurança, mostra o momento em que o acusado atira contra Paulo Damião, no bairro do Bessa. De acordo com a polícia, o acusado estava de carona em um outro veículo e a demora em uma manobra fez com que ele fosse tirar satisfação com o taxista e atirou.
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