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Tragédia

Policial paraibano é morto a tiros após ser confundido com assaltante

Caso aconteceu no momento em que o militar voltava pra casa, no Agreste.

Por Redação T5 Publicado em
PM PARAIBANO BALEADO 28 10 2019
O pm não resistiu aos ferimentos e morreu O pm não resistiu aos ferimentos e morreu Foto: Reprodução / Rádio Jornal News

Um policial militar paraibano lotado em Alagoas morreu após ser atingido por um disparo de arma de fogo quando estava a caminho de casa. O incidente foi registrado na tarde de ontem (domingo, 28), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

A vítima de 25 anos foi identificada como Willian da Silva de Farias. Natural de São Sebastião de Lagoa de Roça, ele estava a caminho de Campina Grande.

O incidente aconteceu no momento em que o motorista da van em que o militar estava percebeu a arma que a vítima portava. Em determinado ponto, um outro policial entrou no veículo. Esse, por sua vez, foi avisado da situação. Quando o PM paraibano tentou ajustar o revólver, o policial autor do disparo fatal pensou que se tratava se um assalto e disparou. A vítima só revelou que era policial após ser atingida.

Willian foi socorrido ao Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O velório será realizado em São Sebastião de Lagoa de Roça na tarde de hoje. O sepultamento deve acontecer amanhã (terça-feira, 29).

Resposta da polícia

Por meio de nota, a assessoria da PM informou que abriu um inquérito para apurar o caso.

"A Polícia Militar esclarece que, na manhã de ontem (27), dois policiais militares, um da PMPE e outro da PMAL, estavam dentro de um veículo quando, minutos após iniciar a viagem, o policial alagoano teria manuseado sua arma na frente dos passageiros, o que levou o PM pernambucano a reagir acreditando se tratar de um assalto. Após o incidente, o PM de Pernambuco prestou socorro ao PM alagoano, que recebeu os cuidados médicos no Hospital Mestre Vitalino. A PMPE esclarece que disponibilizou assistência psicológica e de hospedagem á família do PM alagoano e instaurou, por parte do comando do 1 BIESP, um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos."



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