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Laudo sobre morte de torcedor do Botafogo-PB já está com a Polícia Civil do RN

O documento aponta que o jovem morreu por complicações cardíacas provocadas por agressões com o uso de objetos contundentes

Por Redação T5 Publicado em
Laudo torcedor botafogo pb

O laudo que aponta a real causa da morte do torcedor paraibano, Eduardo Feliciano, foi concluído. O documento aponta choque cardiogênico, tampamento cardíaco, laceração cardíaca e trauma contuso, mesmas causas relatadas no laudo preliminar, divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP-RN).

O torcedor morreu no dia 11 de agosto desse ano, após a partida entre Globo e Botafogo-PB na cidade de Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte. Ele teria sido agredido por policiais que trabalhavam na noite da partida, informação que está sendo investigada pela Polícia Civil.

O documento aponta que o jovem morreu por complicações cardíacas provocadas por agressões com o uso de objetos contundentes.

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A delegada Karen Lopes, que está a frente do caso, recebeu o laudo, que foi concluído no dia 3 de setembro, e agora aguarda a resposta das cartas precatórias com depoimentos de pessoas que estavam com a vítima no dia do crime e que moram em João Pessoa.

A partir dessas informações a delegada irá concluir o inquérito e indiciar os responsáveis pelas agressões que levaram a morte do torcedor. A delegada disse que policiais e funcionários que estiveram no local no dia do jogo foram ouvidos.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte disse que a dificuldade maior de conduzir o inquérito é que algumas oitivas são de pessoas que moram em João Pessoa, por esse motivo estão sendo feitas através de carta precatória.

Família cobra respostas

Dia 11 de agosto foi um dia cinzento para a a dona Antônia Feliciano que há um mês não desfruta mais da companhia do filho, o torcedor do Botafogo-PB, Eduardo Feliciano.

"Até agora não sei de nada, preciso de uma resposta. Queremos justiça porque meu filho não era bandido, ele era um homem de bem. A gente fica de mãos atadas sem ter o que fazer. A todo momento a gente se lembra dele. Desde que aconteceu isso não tive mais saúde", disse.

"Não se tira a vida de um ser humano assim nem, nem animal a gente mata. Tenho fé em Deus que a justiça vai ser feita"

O Tenente Coronel Eduardo Franco, da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, revelou que um procedimento administrativo foi instaurado para investigar o caso, uma vez que laudo preliminar apontou a morte por lesão corporal. Ele revelou que a investigação deve analisar o contexto da ocorrência, se houve tentativa de invasão a fim de buscar a autoria das lesões.

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