Mantida prisão de suspeito de matar o próprio pai com barra de ferro, em João Pessoa
Ele deve seguir para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, no bairro do Róger
O homem suspeito de matar o próprio pai usando uma barra de ferro na madrugada deste sábado (28), no bairro das Indústrias, em João Pessoa, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. A decisão foi tomada durante audiência de custódia, que aconteceu no Fórum Criminal da capital. Ele deve seguir para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, no bairro do Róger.
O jovem, de 29 anos, se disse arrependido em entrevista à imprensa. O crime aconteceu no Loteamento Cidade Jardim, no bairro das Indústrias. Um vídeo, que circula nas redes sociais, chega a mostrar o momento em que o jovem arrasta o corpo do pai para casa.
Familiares do rapaz disseram que ele tem histórico de problemas psicológicos e uso de psicotrópicos. Além desses medicamentos, o próprio suspeito revelou que, desde os 13 anos de idade faz uso de entorpecentes. O suspeito e a vítima, que era ex-combatente da aeronáutica, estavam morando em uma casa alugada, no bairro.
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O suspeito comentou que, no momento do crime, estava fora de si, em um momento de alucinação. Ele revela que entrou em estado de fúria porque o pai não queria que ele usasse mais o entorpecente.
"Eu havia consumido muita droga, fiquei alucinado e muito confuso. Entrei num estado de fúria e de alucinação. Parti para cima do meu pai porque ele queria me disciplinar, ele queria que eu parasse de consumir droga", disse.
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O jovem revelou ainda que usa algum tipo de entorpecente desde os 13 anos de idade. Na noite desta sexta-feira (27), ele teria misturado alguns tipos de substâncias.
"Desde os 13 anos de idade que eu consumo drogas diariamente, então, foi uma mistura muito grande que eu fiz, foi cocaína, maconha, cola de sapateiro, crack, algumas outras coisas também, mas assim essas foram as principais", relatou.
O suspeito disse que o pai queria que ele parasse de usar drogas e mencionou que a vítima teria sido severo.
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"Ele queria me disciplinar ele foi bem severo e por isso eu me desesperei e entrei em um estado de paranoia, de fúria, de querer autonomia, ser independente mas aquilo não era solução para mim ele só queria me ajudar", disse.
O suspeito finaliza dizendo estar arrependido e deixa um recado para pessoas que estão em uma situação similar.
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"Estou muito arrependido mas não tem volta, é um caminho que não tem como voltar atrás. O que posso dizer é que quem está trilhando esse mesmo caminho, pare enquanto for tempo porque quando não houver mais tempo não haverá mais nada. Precisa ter amor próprio, amor ao próxima para que não permita mais que aconteça isso", finalizou.
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