Filho adotivo foi autor do tiro que matou auditor fiscal, diz suspeito
Um dos suspeitos de ser executor acusou o filho de puxar o gatilho no dia do crime
Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (26), o delegado Hugo Hélder, da Polícia Civil, deu detalhes sobre o assassinato do empresário e auditor fiscal aposentado Paulo Germano Teixeira de Carvalho. Três suspeitos foram presos, entre eles, o filho adotivo de Paulo, que foi apontado pela polícia com o mandante do crime.
Paulo Germano Teixeira de Carvalho foi alvo de tiros quando estava em uma granja no bairro Muçumagro, Zona Sul de João Pessoa, no último dia 7 de julho. Ele chegou a ficar internado por dois dias e morreu no dia 9.
Em entrevista, um dos homens, apontado como executor, revelou que o próprio filho teria disparado contra o pai no dia do crime. Ele informou que houve um desentendimento entre mandante e executores e que quem acabou atirando foi o filho. A polícia não confirmou a versão.
A família confirmou que o suspeito é filho adotivo da vítima. O suspeito tem uma irmã, que fez um desabafo à imprensa e chegou a declarar que, enquanto o pai ainda estava internado, ele estaria realizando transações bancárias em nome do empresário.
A irmã da vítima revelou o quanto a família está indignada e assustada com o caso.
“Ele chegou na casa do meu irmão com 10 dias de nascido. Criou-se um monstro. Pra mim é uma surpresa absurda. É uma indignação pra família Teixeira de Carvalho. Quem mata o próprio pai merece ficar preso”, disse a irmã da vítima.