Compadre confessa que matou professor e deixou o corpo em canavial
José Alves Dionísio foi morto com golpes de faca no pescoço.
De acordo com a Polícia Civil, o acusado de matar o professor José Alves Dionísio, encontrado morto no dia 5 de abril, em um canavial no município de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, é o compadre da vítima. O suspeito, de 51 anos, foi preso ontem (segunda-feira, 15), durante depoimento prestado na Central de Polícia Civil da capital.
Durante os esclarecimentos, a polícia descobriu o nível de parentesco da vítima e do suspeito. José Dionísio era padrinho do filho do acusado. Segundo o delegado Aldrovilli Grisi, suspeito e vítima teriam "retomado relações há pouco tempos após um período afastados por um desentendimento. O suspeito foi chamado para depor e confessou o crime", disse.
Embora haja um suspeito confesso, o delegado confirmou, em entrevista coletiva, que ainda não finalizou as investigações "trabalhamos com a possibilidade de mais pessoas terem participado do crime". Além de docente, José Dionísio, de 62 anos, também era assessor pedagógico da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).
O acusado usou uma faca para ferir a vítima no pescoço. A arma do crime foi encontrada pela polícia a 15 metros de distância do corpo, também no canavial.
O sepultamento do professor aconteceu um dia após o crime, no Cemitério Santa Catarina, no bairro dos Estados, também na capital. A última vez que o professor foi visto com vida foi no dia 4 de abril às 23h.
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