MPF denuncia suspeitos de assalto em Campina Grande
Assaltantes fizeram reféns por mais de três horas.
Em Campina Grande, no Agreste paraibano, o Ministério Público Federal (MPF), oficializou a denúncia contra três pessoas suspeitas de participar do assalto em uma agência dos Correios. O caso aconteceu no último dia 5 e os acusados seguem presos de forma preventiva na Penitenciária Padrão, no Serrotão, também na cidade.
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A reclusão pode chegar até dez anos. Há possibilidades para o pagamento de multa. O procurador responsável pela acusação afirma que, a ação criminosa foi realizada com emprego de arma de fogo e exercício de violência física.
A denúncia descreve momentos do assalto e reitera que, somente três horas depois de iniciada a negociação e atendimento de exigências dos bandidos, os reféns foram liberados.
Relembre o caso
Assaltantes fizeram reféns por mais de três horas na manhã desta quinta-feira (5) em uma agência dos Correios, na cidade de Campina Grande, no Agreste da Paraíba.
A tentativa de assalto foi frustrada pela polícia, por volta das 8h. Antes da fuga, surpreendidos por policiais, os acusados fizeram funcionários e clientes da agência reféns.
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De acordo com a polícia, três homens estão envolvidos no assalto, um deles foi detido e dois continuam na porta da agência. Ainda não há informações da quantidade de pessoas dentro do local, os policiais acreditam que sejam de duas a cinco vítimas.
A unidade dos Correios fica localizada no bairro de Bodogoncó, em frente à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Às 8h50, equipes da Polícia Militar levaram água solicitada por um dos assaltes. Toda área ao redor da agência permanece interditada e policiais fazem negociações.
Às 10h20, os advogados de um dos assaltantes chegou no local para participar das negociações. O assalto passa das 2 horas.
Às 10h50, os assaltantes se entregaram e os reféns foram liberados. Os acusados foram levados para a sede da Polícia Federal na cidade, na Avenida Brasil.
No hospital - Um vigilante da unidade foi socorrido ferido com uma mordida no braço para o Hospital de Trauma de Campina Grande. Em depoimento, ele revelou que ao entrar na agência um dos assaltantes já estava no local com uma farda de funcionário dos Correios. "Quando percebi que era uma assalto tentei recurar, mas ele disse que se eu não entrasse iria matar uma menina que estava lá dentro, então entrei. Ele mandou eu fingir que estava tudo natural e pediu minha arma, mas informei que a arma não fica na empresa", disse.
O vigilante conseguiu fugir após reagir e derrubar outros dois assaltantes que estavam dando cobertura na porta.