Justiça revoga prisão de frentista paraibano acusado de matar foliões em SP
Ministério Público diz que o homem agiu em legítima defesa.
A Justiça de São Paulo concedeu habeas corpus ao frentista paraibano Manoel Santos Silva, 47, suspeito de assassinato de dois foliões e de agressão a um terceiro jovem, no último sábado (3), em um posto de combustíveis na cidade de São Paulo.
A decisão, expedida pelo juiz de direito substituto de 2º Grau Mazina Martins, atendeu pedido do próprio Ministério Público e derrubou a ordem de prisão provisória, decretada pela Justiça de primeiro grau.
Imagens de câmeras de segurança locais mostraram o frentista perseguindo e atirando nas vítimas após uma discussão supostamente motivada pelo fato de os rapazes urinarem no posto. Na briga, morreram João Batista Moura da Silva, 30, e Bruno Gomes de Souza, 31, que saíram de um bloco no Parque do Ibirapuera rumo ao carnaval de rua em Pinheiros. Rodrigo Beraldi da Silva, 28, foi encaminhado ao hospital com ferimentos.
Na
concessão da liminar, o juiz acolheu as alegações do promotor do
caso, Hidejalma Muccio, que argumentou que não há de se "afirmar
desde logo a classificação legal dos fatos como certamente
hediondos."
Entenda - O frentista, Manoel de Santos Silva, de 47 anos, é acusado de matar duas pessoas após uma briga em um posto de combustíveis da Avenida Rebouças, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, no dia 3 de fevereiro.
A discussão havia começado após os rapazes urinarem no posto. Imagens de segurança mostram o frentista perseguindo e atirando nas vítimas após um troca de socos e chutes.