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Mulher que raptou bebês na PB forjou gravidez para enganar o marido

O desfecho foi a prisão dela e das outras que ajudaram nesse crime

Por Redação T5 Publicado em
Bebes esperanca

Uma das mulheres acusadas de raptar crianças de um orfanato, no interior da Paraíba, no último sábado (6), forjou uma gravidez. A informação é do Conselho Tutelar do município de Esperança.

De acordo com informações da Polícia Militar, eles foram acionados pela diretora do abrigo, que notou que as crianças haviam desaparecido durante a noite. Com o auxílio das câmeras de segurança, a diretora da instituição reconheceu a mulher, que foi localizada no município de Areial. Uma das crianças teve o cabelo tingido e a outra usava roupas masculinas.

Segundo o Conselho Tutelar, as crianças já estão fora de perigo e voltaram para o abrigo. Uma das suspeitas disse que tinha mentido para o marido, dizendo que estava grávida de gêmeos. O desfecho foi a prisão dela e das outras que ajudaram nesse crime.

Nesta segunda-feira (8), a movimentação foi tranquila no abrigo, em Esperança, bem diferente do último sábado (7), quando dois bebês, que vivem no lar, foram raptados durante a madrugada.

Quatro mulheres foram presas suspeitas de participação no crime. Elas devem responder por sequestro qualificado, a pena pode variar entre 8 e 25 anos de prisão.

"Duas confessaram a participação, em parte, no crime e outras duas estão negando, mas, com o desenrolar das investigações, com delegado de Esperança, com certeza tudo vai ser esclarecido", disse o delegado Ariosvaldo Adelino.

Os dois bebês raptados passaram por exame de corpo de delito, em Campina Grande, ainda no sábado e, logo em seguida, retornaram para o abrigo.

O Sequestro teria sido planejado por uma das suspeitas, que fingia estar grávida de gêmeos.

"Segundo apuramos ela havia forjado a gravidez para poder dizer ao marido que tinha esses bebês, mas, até então, quando ela disse para o marido que havia ganhado os bebês, ela não aparecia com as crianças e dizia o tempo todo que que as crianças estavam em Recife se tratando do coração, porque haviam nascido com problemas", revelou Adriana Alves, Conselheira Tutelar de Esperança.



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