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Padre Pedro

Dívidas podem ter motivado assassinato de padre na Paraíba; caso segue em investigação

O sacerdote foi morto em agosto com 29 facadas, no Brejo da Paraíba.

Por Redação T5 Publicado em
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Uma nova versão para o assassinato do padre Pedro, morto dentro da casa paroquial na cidade de Borborema, no Brejo da Paraíba, no dia 24 de agosto foi apresentada. Um relatório de investigação paralela foi pedido pela família do religioso.

O documento, de 16 páginas, mostra que a vítima foi morta por uma dívida de empréstimo. Os jovens teriam assassinado o padre a mando dos devedores do débito. O documento mostrou valores de R$ 10 mil, R$ 21 mil e R$ 60 mil.

A família estranha o modo que as investigações foram conduzidas. É citada a descoberta de uma faca suja de sangue enrolada em um tapete, despercebida pela perícia.

O relatório foi entregue ao secretário de Segurança do Estado, Cláudio Lima, junto a um pedido de reabertura do caso, que segue em análise. O delegado Diógenes Fernandes explicou que algumas questões serão aprofundadas. “Esta apuração apresentada pela família será analisada devidamente. Os quesitos apresentados no relatório, por enquanto, permanecem em sigilo para não prejudicar as inspeções.”, explicou.

De acordo com a promotora do Ministério Público, Caroline Freire, a família pede uma nova linha de investigação. "A família enviou os documentos e alguns áudios de WhatsApp para análise. Os parentes do religioso pedem uma nova linha de investigação do caso, para ouvir outras testemunhas e possíveis suspeitas. Até agora, nenhuma nova prova foi entregue pela polícia, além das já enviadas anteriormente", disse a promotora.

Versão oficial

A polícia concluiu que o padre foi morto por dois jovens em uma tentativa de assalto. Segundo o inquérito, um dos acusados foi coroinha da igreja e teve relações sexuais com o religioso antes do crime.

Um dos envolvidos, o adolescente, de 15 anos, foi condenado no dia 26 de setembro a cumprir medida socioeducativa de internação, no prazo máximo de três anos. O outro acusado, o ex-coroinha, de 18 anos, continua foragido.



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