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Vice-presidente do aeroclube explica dinâmica do acidente em São José da Mata

Aeronave de pequeno porte caiu logo após a decolagem nesta quarta-feira (09)

Por Redação T5 Publicado em
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Vice-presidente do aeroclube explica dinâmica do acidente em São José da Mata (Foto: Reprodução/TV Borborema)
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O vice-presidente do Aeroclube de Campina Grande, coronel José Roberto, detalhou nesta quinta-feira (10) a dinâmica do acidente aéreo ocorrido na região de São José da Mata, distrito de Campina Grande, na Paraíba, nesta quarta-feira (09). A aeronave de pequeno porte caiu logo após a decolagem e, segundo o militar, o piloto teve pouco tempo para reagir após uma falha no motor.

De acordo com José Roberto, o avião seguia para João Pessoa e era ocupado por um piloto e um mecânico de uma empresa de manutenção aeronáutica. “A aeronave decolou normalmente, mas logo em seguida perdeu potência e o motor desligou. O piloto, então, precisou tomar uma decisão emergencial para tentar pousar em um local que evitasse danos a terceiros, afirmou.

O coronel explicou que esse tipo de situação é considerado uma das emergências mais críticas da aviação, já que ocorre em baixa altitude e velocidade, exigindo uma resposta quase imediata. “O piloto tem centésimos de segundo para decidir o que fazer. Felizmente, ele conseguiu fazer um pouso forçado tentando minimizar os estragos, completou.

A aeronave foi removida do local da queda e encontra-se sob custódia do Aeroclube. O avião ficará à disposição do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), órgão ligado ao Cenipa e com sede em Recife (PE). Técnicos do Seripa estiveram no local e realizaram a chamada “ação inicial”, procedimento que envolve registro fotográfico, análise dos danos e marcas no solo, além da tentativa de traçar a trajetória da aeronave antes do impacto.

Segundo o vice-presidente, o avião era um modelo utilizado para instrução de voo, fabricado em 1968. Apesar da idade, ele ressaltou que se tratava de uma aeronave segura, com manutenção rigorosa e supervisionada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). “Na aviação, a idade da aeronave não significa insegurança. O que importa é o cumprimento das instruções técnicas do fabricante, o que é fiscalizado pelas autoridades aeronáuticas”, disse.



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