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Paraíba inicia construção de travessia provisória na PB-034 entre Alhandra e Cupissura

A intervenção visa permitir o tráfego livre de veículos até que uma nova ponte seja construída em caráter emergencial

Por Carlos Rocha Publicado em
DER faz travessia alternativa ate construcao de nova ponte em Alhandra
Paraíba inicia construção de travessia provisória na PB-034 entre Alhandra e Cupissura (Foto: Secom-PB)

O Governo da Paraíba, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), anunciou que deve iniciar até o final deste mês a construção de uma travessia provisória sobre o rio Papocas, na PB-034, ligando os municípios de Alhandra e o distrito de Cupissura, em Caaporã. A intervenção visa permitir o tráfego livre de veículos até que uma nova ponte seja construída em caráter emergencial.

Nesta quarta-feira (9), foi publicado no Diário Oficial do Estado o decreto de situação de emergência na Ponte sobre o rio Papocas, válido por 180 dias. A estrutura foi interditada em fevereiro, após um laudo de inspeção técnica elaborado pela Gerência de Obras e de Manutenção do DER-PB apontar risco de colapso.

De acordo com o diretor de Operações do DER-PB, Orlando Soares, a travessia provisória garantirá a circulação de todos os veículos. "Vamos melhorar a trafegabilidade através de um serviço provisório, uma travessia para dar tráfego para todos os veículos, e, consequentemente, iremos fazer a contratação emergencial da nova ponte. Dentro de um prazo máximo de seis meses, a rodovia estará totalmente requalificada e adequada para os padrões de trafegabilidade e segurança", afirmou.

Orlando também destacou a importância da colaboração da população durante as obras. "A população ficou um pouco ansiosa e furou o bloqueio, tirou os tubos de concreto, danificou a parte de sinalização, quando tudo que estava ali era para preservá-los. O DER está preocupado com a segurança das pessoas e em preservar vidas, por isso vai agilizar mais as obras", completou.

O decreto de emergência cita fatores técnicos, sociais e econômicos para a intervenção. Entre eles, estão o comprometimento da segurança estrutural da ponte, que possui 15 metros de extensão, e o impacto socioeconômico negativo causado pela interdição, já que a via é fundamental para a mobilidade da população e o escoamento da produção agrícola e industrial da região. O laudo também destacou que a tecnologia ultrapassada da construção não suporta mais as cargas atuais, especialmente o intenso tráfego de caminhões pesados, como os usados no transporte canavieiro.



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