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Justiça condena cinco acusados por assassinatos e envolvimento com facção na Grande João Pessoa

Eles receberam pena superior a 31 anos de prisão

Por Redação T5 Publicado em
Forum criminal de joão pessoa foto grande carlos rocha rtc
Justiça condena cinco acusados por assassinatos e envolvimento com facção na Grande João Pessoa (Foto: Carlos Rocha/ RTC)
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Cinco dos seis homens acusados de envolvimento em dois assassinatos e de fazerem parte de uma facção criminosa que atua na Região Metropolitana de João Pessoa, especialmente na cidade do Conde, foram condenados pela Justiça. A decisão saiu por volta das 19h da quinta-feira (3) e foi anunciada pelo juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa.

Receberam pena de 31 anos e oito meses de prisão os réus Gustavo Francisco de Araújo, Cláudio Henrique Correia da Silva, Joanderson Cordeiro Alves e José Carlos dos Santos Ribeiro. Já Edilson da Silva Barbosa, conhecido como “Pocotó” e apontado como o líder do grupo, foi condenado a 31 anos e dois meses de prisão.

O único absolvido foi Carlos José de Sousa, que foi considerado inocente das acusações pelo júri popular. Os jurados não aceitaram as alegações das defesas e seguiram a linha do Ministério Público, que pediu a condenação dos envolvidos por duplo homicídio qualificado, cometido de forma cruel, sem chance de defesa para as vítimas e com a participação de várias pessoas, além da ligação com uma organização criminosa armada.

Segundo o processo, os crimes aconteceram na noite de 3 de abril de 2015, por volta das 20h30, dentro de uma casa na comunidade da Mata da Chica, no Conde. As vítimas foram Dayane da Silva e Joanderson Cordeiro Alves — este último, apesar de também estar entre os acusados, teria sido executado pelo próprio grupo, o que reforça suspeitas de conflito interno na facção.

O julgamento foi realizado no Fórum Criminal de João Pessoa, depois que a Justiça decidiu transferir o caso para fora do Conde, com base no argumento do Ministério Público de que os moradores da cidade têm medo dos acusados por conta do histórico de violência do grupo.



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