Trauma de Campina Grande registra nova vítima de picada de cobra
Enquanto isso, as duas crianças, de 8 anos e 1 ano e 8 meses, que deram entrada no hospital nos dias 20 e 21 de março, por picadas de cobra, receberam alta da UTI

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O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande (Trauma-CG) registrou uma nova vítima de picada de cobra, na madrugada desta quinta-feira (27). Trata-se de uma mulher de 28 anos, atacada por uma jararaca no município de Tenório, na Paraíba. Ela segue internada na área vermelha da unidade, com o quadro clínico estável.
Enquanto isso, as duas crianças, de 8 anos e 1 ano e 8 meses, que deram entrada no hospital nos dias 20 e 21 de março, por picadas de cobra, receberam alta da UTI e foram transferidas para a enfermaria nesta quarta-feira (26). Ambas continuam o tratamento, que segue evoluindo de forma positiva.
De janeiro a março de 2025, o hospital já registrou 61 atendimentos por acidentes ofídicos, um número que reflete a crescente preocupação com as picadas de cobra na região.
O que fazer em caso de picada de cobra?
O Instituto Butantan alerta que, em casos de picadas de cobra, é fundamental procurar atendimento médico imediato. Além disso, algumas medidas devem ser evitadas, pois podem agravar a situação:
- Não utilizar torniquetes (garrotes), pois podem causar necrose e aumentar o risco de amputação.
- Não realizar cortes ou sucção na região afetada.
- Não aplicar substâncias caseiras, como pó de café, folhas ou couro de cobra, pois podem causar infecções e complicações.
O único tratamento eficaz para o envenenamento por serpentes é a administração do soro antiofídico, específico para cada tipo de cobra. A escolha do soro e sua dosagem dependem do diagnóstico médico, e quanto mais rápido o tratamento for iniciado, menores são as chances de complicações.