Ministra Cármen Lúcia nega pedido de soltura de Padre Egídio
Em sua decisão, Cármen Lúcia destacou a periculosidade do padre

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (14) o pedido de libertação do Padre Egídio de Carvalho Neto, que está preso sob investigação por desvio de recursos do Hospital Padre Zé. A defesa do acusado havia solicitado a soltura, mas a ministra entendeu que a prisão preventiva deve ser mantida.
Em sua decisão, Cármen Lúcia destacou a periculosidade do padre e afirmou que, "pela gravidade concreta da conduta imputada", a prisão se justifica. A ministra ainda mencionou a necessidade de desarticular uma organização criminosa, que supostamente seria comandada por Egídio, a fim de evitar a reiteração delitiva.
"A prisão preventiva justifica-se em razão da periculosidade do recorrente, consideradas a gravidade concreta da conduta imputada e a necessidade de desarticular a organização criminosa", afirmou a ministra em sua manifestação.
Ao final, Cármen Lúcia afirmou: "Pelo exposto, nego seguimento ao recurso ordinário em Habeas corpus", mantendo assim a prisão do padre até o julgamento do caso.